Vender pela Internet tem seus truques, alguns mais visíveis e outros nem tanto. No entanto, existem cinco elos fundamentais que todo vendedor digital deve considerar. Não aplicar alguma dessas regras fundamentais implica uma situação de desvantagem em relação à concorrência. E, o pior de tudo, é provável que se percam oportunidades que estão bem à vista. Antes de apresentá-las, é importante destacar que as regras do jogo estão constantemente mudando na Internet. As novas tecnologias estão se transformando e forçam o vendedor a se adaptar a elas. Por isso, dentro do universo interminável que é o comércio eletrônico, estas cinco chaves devem servir como um guia para revisar periodicamente o desempenho das vendas online.

Marketplaces

Seja Amazon, Mercado Livre ou eBay, as plataformas de comércio eletrônico devem fazer parte da sua estratégia. Claro, escolher uma ou outra não é o mesmo. Isso depende de onde está o seu público-alvo, que é, afinal, quem vai indicar se você está no caminho certo ou não. Uma das recomendações é rotacionar estrategicamente os produtos que você adiciona ao marketplace. Para isso, você deve trabalhar de forma coordenada com sua própria Loja Online - e aqui introduzimos o segundo elo indispensável. Como fazer isso?

Loja Online

Criar seu próprio espaço digital é, para muitos, uma necessidade. No segmento anterior, sugerimos trabalhar de forma articulada com o marketplace. No e-commerce, quantidade não significa qualidade. Ou seja, você deve selecionar cuidadosamente quais produtos oferece na Loja Online e quais mostra no marketplace.

Comercializar seus produtos mais destacados - e vendidos - em um marketplace deve ser feito com muito cuidado. Colocá-los todos em plataformas como Amazon e Mercado Livre fará com que a maioria queira comprá-los por essa via, em vez de na sua própria loja online. O que acontecerá? Você pode perder uma boa margem de lucro.

Para evitar isso, uma estratégia é rotacionar a seleção de produtos que você oferece nas diferentes lojas para testar a demanda e atrair novos clientes para produtos desconhecidos ou que são menos populares na sua loja online ou física.

Instagram Shopping

Há mais? Claro que sim. Quando se fala em vendas, o Instagram tornou-se a rede social que mais ganhou terreno nos últimos anos. Dentro das novas atualizações feitas pelo app, incluiu-se a possibilidade de etiquetar produtos exibidos no feed e nas histórias. Como funciona? De maneira muito semelhante a quando um usuário etiqueta outro em uma foto. Ao clicar sobre essa pessoa, aparece uma etiqueta com o nome do etiquetado. Neste caso, é o mesmo: ao clicar sobre o produto, surge uma etiqueta com o nome e o preço do mesmo. Isso levará o potencial comprador até a loja online.

Loja no Facebook

O Facebook também é uma excelente opção para direcionar os consumidores online para a loja do site. Diferente do Instagram Shopping, aqui deve-se subir um catálogo de produtos. Ou seja, um conjunto de artigos é carregado de uma vez só. Se alguém estiver interessado, poderá clicar em "Comprar no site".

No entanto, na nova atualização do Facebook, o Marketplace da plataforma ganhou um lugar muito proeminente. Não é necessário entrar na Fan Page de uma empresa e, a partir daí, acessar uma loja. Agora, podemos buscar produtos filtrados por categorias desde o Início. Além disso, cada produto tem informações sobre seus atributos e formas de contato.

Campanhas Pagas

Um dos aspectos que destacamos desde o início do artigo é que as regras do jogo estão constantemente mudando. A maneira de alcançar o público-alvo é uma delas. Inicialmente, era possível trabalhar confortavelmente de forma orgânica - sem investir em publicidade - e alcançar um bom público. Isso mudou.

Como uma forma de incentivar o investimento em anúncios nas plataformas, tanto o Facebook quanto o Instagram limitam bastante o alcance orgânico. No Google, acontece algo similar. Por isso, as campanhas publicitárias em redes sociais, no Google e dentro dos marketplaces refletirão em vendas.