O que os especialistas aconselham, quais são as perguntas que devemos fazer e quais critérios ou variáveis devemos considerar ao definir isso.
Ao pensar em um negócio ou em vender um produto ou serviço, é fundamental definir primeiro o público-alvo ao qual vamos nos dirigir. Se não tivermos esse objetivo claro, é possível que nossa comunicação falhe e não atinjamos as expectativas estabelecidas no início. E isso é ainda mais importante se desejamos fazer uma campanha publicitária nas redes sociais, onde hoje se costuma fazer a diferença.
Agora, o que é o público-alvo? O público-alvo é o grupo de pessoas que quer e/ou precisa do que nosso negócio ou marca pode oferecer e, por isso, serão muito mais propensos a consumir nossos produtos e contratar nossos serviços.
A pesquisa de audiência nos ajudará a criar conteúdos, mensagens e anúncios relevantes; gerando altas taxas de conversão e um melhor ROI nas redes sociais, afirmam da Hootsuite, a plataforma web e móvel para gerenciar redes sociais por parte de pessoas ou organizações.
Além disso, eles indicam em seu site que não se deve temer ser “muito específico” na definição desse público-alvo, afirmando: “Você pode vender para todo mundo, mas não pode se dirigir a todos. Você não pode falar diretamente com seus melhores clientes potenciais se estiver tentando fazê-lo também com seus filhos, pais, cônjuges e colegas ao mesmo tempo”.
Em uma publicação da Espiral Group, agência de Inbound Marketing, recomendam que, para detectar nosso público-alvo, primeiro devemos fazer um exercício de reflexão e pensar nas seguintes perguntas: Quais produtos e/ou serviços temos para oferecer? A quem eles podem ajudar? Estão associados a uma faixa etária? Estão associados a uma área geográfica? São mais afins a uma condição política do que a outra?
Alguns especialistas em Marketing Digital também aconselham a considerar as seguintes variáveis: Seleção do mercado em que vamos operar, segmentação do mercado e posicionamento de marca, produto ou serviço. Por sua vez, Miguel Ángel Trabado, especialista no tema, expõe em seu site alguns critérios a considerar para definir o público-alvo:
Também é um bom complemento recorrer às análises das redes sociais, pois isso permitirá ter uma visão mais ampla dos gostos e preferências de nossos clientes potenciais. Além disso, servem para preencher essas lacunas de informação que geralmente ficam sem resposta nos questionários de registros que montamos anteriormente.
O mesmo analisando a concorrência. Segundo a RockContent, empresa dedicada ao Marketing de Conteúdo, isso poderia nos ajudar a definir melhor nosso público-alvo e também saber se nossa concorrência persegue os mesmos objetivos e abrange os mesmos mercados que nós. Inclusive é útil para observar se alcançam alguns segmentos que antes não considerávamos e para tomar nota das estratégias que aplicam para posicionar suas marcas.
Segundo a IEBS, a Escola de Negócios da Inovação e dos Empreendedores, é importante considerar que existem quatro eixos principais de negócios que podem motivar uma marca a 'segmentar'. O primeiro de todos tem a ver com a “vinculação”: aumentar a relação de negócios com nossos clientes potenciais, seja criando estratégias para vender mais ou oferecendo um serviço premium, entre outras coisas.
Em segundo lugar, a ‘fidelização’: não há nada melhor do que um cliente fiel, mas também não há nada mais difícil de conseguir. As segmentações que buscam fidelizar permitem encontrar os clientes aptos, com quem se pode alcançar uma relação mais frutífera e que renda resultados.
O terceiro ponto é o “manutenção”, a permanência ao longo do tempo e, por quarto, a “atração”, que costuma ser uma das linhas estratégicas mais usadas.
Além do caminho e das variáveis que você escolher para conhecer e alcançar seu público-alvo, o essencial é focar nos clientes na hora de vender. Um bom produto a um bom preço é atraente, mas muito mais se souber para qual público ele será irresistível.
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